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A Cruz Missioneira é um marco histórico do município, e também da história do Brasil. No dia 14 de março de 2018, durante o 26º aniversário de São José dos Ausentes e 2 ª Festa do Produtor Rural e da Batata, foi realizada a Reinauguração da Cruz Missioneira na Fazenda Morro da Cruzinha, próximo ao cânion da Cruzinha. Referida Cruz foi posta originalmente por ocasião da passagem jesuítica na região em 1727.

Desde 1727, os jesuítas, juntamente com os índios Tape (guarani), levantaram uma Cruz para registrar o domínio na Vacaria dos Pinhais, com a seguinte inscrição “Maries 16 de Dezembro de 1727 pipe Capitolo Marcos Omopo”.

O início da incorporação efetiva dessa região ao Império Português se deu entre os anos de 1727 e 1732 com a abertura da Estrada dos Conventos e outros caminhos de tropas a cortar a região e ligar com terras de Lages e mais a extremo com Serra Baixo através da região que hoje é o município de São José dos Ausentes.

Registros da passagem de Souza e Farias apontam: “achei uma cruz feita de pinho e este letreiro nela ‘Maries 16 de Dezembro de 1727 pipe Capitolo Marcos Omopo’. Descida a Cruz e adorada com toda a veneração, lhe mandei tirar o título, e lhe pus este outro – Viva El-Rei de Portugal D. João o 5, ano de 1729”

 

Segundo historiadores, a primeira Cruz fora erguida em 1727. Nas descrições de Souza e Farias transparece o trabalho de alguém a serviço da coroa. Como primeiro descobridor do caminho, este sujeito atribuiu a esta rota sentidos que não representam apenas a presença lusa nesta região, mas sim a própria conquista de um espaço.

A nova Cruz colocada no ano de 2018 foi feita pelo artesão Mário Borréa que a fez entalhada em madeira, e patrocinada pelo médico Manfred Bauermann, ambos da cidade de Passo Fundo, que estando na região há alguns anos se encantaram com a história e quiseram contribuir para seu resgate. Juntamente com o apoio da equipe da Secretaria de Turismo e Cultura que não poupou esforços para organizar a logística de transporte até o local, bem como de instalação e consequente valorização de toda sua história, todos se uniram para o resgate desse pedaço de história que marca  a passagem dos primeiros jesuítas e tropeiros abrindo caminhos de passagem, encurtando distâncias com tantas dificuldades.

Cruz Missioneira de 1727/1729

La Cruz Missioneira es un hito histórico de la ciudad, y también de la historia de Brasil. El 14 de marzo de 2018, durante el 26º aniversario de São José dos Ausentes y la 2ª Fiesta del Productor Rural y de la Papa, se celebró la Reinauguración de la Cruz Misionera en la Fazenda Morro da Cruzinha, cerca del cañón de Cruzinha. Esta cruz fue colocada originalmente con motivo del paso de los jesuitas por la región en 1727.

Desde 1727, los jesuitas, junto con los indios Tape ( guaraníes ), levantaron una Cruz para registrar el dominio en la Vacaria dos Pinhais, con la siguiente inscripción “Maries 16 de Dezembro de 1727 pipe Capitolo Marcos Omopo”.

El comienzo de la incorporación efectiva de esta región al Imperio Portugués tuvo lugar entre los años 1727 y 1732 con la apertura de la Estrada dos Conventos y otros caminos de tropas que atravesaban la región y la conectaban con la tierra de Lages y más al extremo con la Serra Baixo a través de la región que hoy es el municipio de São José dos Ausentes.

Los registros del paso de Souza e Farias señalan: “achei uma cruz feita de pinho e este letreiro nela ‘Maries 16 de Dezembro de 1727 pipe Capitolo Marcos Omopo’. Descida a Cruz e adorada com toda a veneração, lhe mandei tirar o título, e lhe pus este outro – Viva El-Rei de Portugal D. João o 5, ano de 1729”

Según los historiadores, la primera Cruz fue erigida en 1727. En las descripciones de Souza e Farias, el trabajo de alguien al servicio de la corona es evidente. Como primer descubridor del camino, este sujeto atribuyó a esta ruta sentidos que no sólo representan la presencia lusitana en esta región, sino la propia conquista de un espacio.

La nueva Cruz colocada en el año 2018 fue realizada por el artesano Mário Borréa que la hizo tallar en madera, y patrocinada por el doctor Manfred Bauermann, ambos de la ciudad de Passo Fundo, que estando en la región por algunos años se encantó con la historia y quiso contribuir a su rescate. Junto con el apoyo del equipo de la Secretaría de Turismo y Cultura que no ahorró esfuerzos para organizar la logística de transporte al sitio, así como la instalación y consiguiente apreciación de toda su historia, todos se unieron para rescatar este pedazo de historia que marca el paso de los primeros jesuitas y troperos abriendo caminos de paso, acortando distancias con tantas dificultades.

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